sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Filha de um oficial prussiano, o tenente Louis Erich Otto Dietrich, Marlene ficou órfã de pai muito cedo.  Pouco tempo depois, sua mãe casou-se com o coronel Eduard von Losch, o qual foi morto durante a 1ª Guerra Mundial.

Dietrich fez escola de artes cénicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria, nascida em 1924.
Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935). Depois de trabalhar com von Sternberg, ela foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais marcantes.

Foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas ela recusou o convite e se tornou cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito para a pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Marlene foi ao encontro das tropas aliadas, onde cantava para divertir e aliviar a dor dos soldados. Condecorada com medalha após a guerra, Marlene descobriu um dom que poderia explorar: sua voz. Assim ela começou a cantar além de atuar. A partir de 1951, começa a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.

Em 1961, protagonizou o filme "O Julgamento de Nuremberg", que tratava do holocausto e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes nazistas.  Em 1962, voltou à Alemanha, mas não agradou a todos, chegando a ser chamada de traidora em pleno aeroporto por nazistas remanescentes.

Em 1979, atuou em seu último filme, o alemão "Apenas um Gigolô", dirigido pelo cineasta inglês, David Hemmings.  Embora com status de estrela bem-sucedida, Marlene não foi uma atriz premiada, sendo indicada apenas uma vez para o Oscar de Melhor Atriz, por seu desempenho em "Marrocos", perdendo a estatueta para a atriz canadense, Marie Dressler, por sua atuação em "Lírio do Lodo".
Marlene casou-se, em maio de 1924, com o assistente de diretor Rudolf Sieber, um católico romano que mais tarde tornou-se diretor da Paramount Pictures na França, sendo mãe de sua única filha, Maria Riva.

Em 2001 foi realizado um filme biográfico sobre a diva, dirigido pelo seu neto e com comentários de várias pessoas que conviveram com Dietrich, como sua filha Maria Riva, seu sobrinho, Hildegard Knef, Burt Bacharach, o filho de von Sternberg, entre outros.

Maria Riva escreveu um livro sobre sua mãe, no qual a declarava uma pessoa fria e autoritária.
Foi a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 1920.

Dietrich morreu de insuficiência renal em 6 de Maio de 1992, aos 90 anos, em Paris. O velório foi realizado em La Madeleine , em Paris, e 3500 pessoas permaneceram do lado de fora. Seu corpo, coberto com uma bandeira americana, retornou para Berlin, onde foi enterrado no cemitério Friedhof Stadtischer III, perto do tumulo de sua mãe e da casa onde nasceu

Principais Filmes

A Marca da Maldade
Julgamento em Nuremberg
O Anjo Azul
Testemunha de Acusação
O Expresso de Shangai
Atire a Primeira Pedra
A Imperatriz Galante
A Mundana
Marrocos
Desejo
A Volta ao Mundo em 80 Dias
A Venus Loira
Mulher Satanica
Pavor dos Bastidores
O Diabo feito Mulher





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